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Açores abre centro internacional de negócios para captar investimento estrangeiro

Antonio Carlos • 22 de junho de 2023

Já está em funcionamento em Ponta Delgada o Centro Internacional de Negócios e Investimento dos Açores – Internacional Business Center of Azores, que visa apoiar as empresas, o desenvolvimento, a promoção e a captação de investimento para a Região Autónoma dos Açores. Os benefícios fiscais da região são um dos principais motivos para a atração de investidores internacionais.

“O objetivo deste centro internacional de negócios passa por apoiar as empresas, apoiar o investimento nacional e internacional nos Açores, e apoiar a promoção e captação de investimento para a região. É uma estrutura de apoio a todos os empresários, empreendedores e investidores”, conta ao ECO/Local Online, José Bettencourt, diretor executivo do Centro Internacional de Negócios e Investimentos dos Açores (Cinida), que foi inaugurado no final de fevereiro deste ano.



O Cinida está capacitado com infraestruturas preparadas para a receção a investidores nacionais e internacionais, contando com um welcome business meeting point. José Bettencourt reclama que esta é a “única instituição dos Açores para captação de investimento e promoção externa” e não tem dúvidas de que os Açores “estão na rota estratégica dos investidores internacionais”. “Isto significa que os Açores estão a ajudar a afirmar a economia portuguesa, e não só a açoriana”, completa.



Apoiar a colocação, instalação e abertura de empresas nos Açores, apoiar a gestão e manutenção ao negócio, promover a entrada de novos players, promover a criação de empregos na região Autónoma dos Açores, fomentar a competitividade empresarial para as mais atrativas áreas de negócio, prestar aconselhamento estratégico e planeamento, apoiar as candidaturas a fundos comunitários.

Estes são os principais desígnios deste centro de negócios, instalado na principal avenida de Ponta Delgada.






Cinco meses depois da inauguração oficial do Centro Internacional de Negócios e Investimentos do Açores, o diretor executivo assegura que está a haver “uma grande procura na abertura de novas empresas” e que tem vindo a 

rec

eber “pedidos de apoio para abrir empresas e [fazer a] recolocação de negócios”, provenientes quer do continente português, quer de outros países.






Benefícios fiscais são atrativo



Os benefícios fiscais atribuídos nos Açores são um dos principais motivos para atrair os investidores internacionais. 

A região tem o IVA mais baixo de Portugal e o segundo mais baixo da União Europeia (16%), e um IRC de 8,75% – “um dos impostos mais baixos da União Europeia para as empresas”.



“Os Açores oferecem um ambiente empresarial amigável e único no contexto europeu e proporcionam uma das melhores vantagens competitivas da Europa em várias áreas de negócio, oferecendo excelentes oportunidades de incentivos ao investimento. Incluindo um sistema atrativo de apoio ao investimento único, com medidas de apoio ao emprego, impostos competitivos e benefícios fiscais específicos que são uma mais-valia em toda a Europa”, afirma o gestor, formado em Direito na Universidade Católica Portuguesa.



“Com incentivos públicos, os investidores e empresários podem facilmente proceder à contratação e à criação de novos postos de trabalho com um apoio público muito significativo. Só parte desses salários é que são suportados pela componente privada”, contextualiza o diretor executivo do Centro Internacional de Negócios e Investimentos do Açores.






Além dos atrativos incentivos fiscais, José Bettencourt realça que o arquipélago tem uma “localização estratégica” e é a “primeira porta de entrada de todos aqueles que vêm da América e Brasil para a Europa”. Os investidores interessados em investir nos Açores são essencialmente oriundos dos EUA, Canadá, Brasil, França e China.

O diretor executivo do Cinida salienta ainda as “oportunidades estratégicas” em setores como aeroespacial, aeronáutica, agricultura biológica, aquacultura, biotecnologia, exploração do mar e florestas ou energias renováveis, destacando a geotérmica, onde assume a liderança mundial.



Açores crescem economicamente há 24 meses consecutivos

No final do primeiro semestre de 2023, os Açores registaram “a maior execução dos últimos dez anos, com a região a crescer há 24 meses consecutivos. Em 2020, o PIB açoriano ascendeu a 3 mil milhões de euros (representando 2.1% do PIB nacional), registando um PIB per capita de 17.7 mil euros, de acordo com dados fornecidos pela Cinida

A nível do tecido empresarial, há cerca de 35 mil empresários em nome individual e cerca de 5 mil sociedades. Os Açores têm 84% de microempresas, sendo que cerca de um terço dos negócios foram criados nos últimos cinco anos.

taxa de desemprego cifrou-se em 6% o ano passado, o que representa o valor mais baixo dos últimos 14 anos. No primeiro trimestre de 2023, a população ativa, estimada no âmbito do Inquérito ao Emprego na Região Autónoma dos Açores, foi de 124,5 milhares de indivíduos, representando um aumento de 4,5% face ao trimestre homólogo e de 0,9% face ao quarto trimestre de 2022.



Quase 80% da população açoriana vive nos Ilhas de São Miguel e Terceira. Analisando os dados económicos e sociais dos Açores mais recentes, a população residente ascende a 246,829 mil e apresenta uma estrutura menos envelhecida do que o país em geral, que é composta por 62.995 pensionistas. A população ativa representa 60% da população, destacando-se o emprego na construção e turismo, seguido do comércio por grosso e a retalho, e a agricultura, silvicultura e pesca.



A SATA já transportou um milhão de passageiros este ano, o que representa um crescimento de 34% face ao período homólogo. A companhia aérea espera bater um “novo recorde” em 2023. Em 2022, os Açores receberem 2,5 milhões de turistas, o que representa 12 vezes mais que a população açoriana (246 mil habitantes), prevendo-se que possa passar este ano a barreira dos três milhões de visitantes.



Fonte: ECO.SAPO.PT





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